sábado, 22 de dezembro de 2012
Subir a pulso e ficar só!
domingo, 9 de dezembro de 2012
A verdade da mentira
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Diálogo provável
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Fado
sábado, 3 de novembro de 2012
Um Domingo em Paris
sábado, 15 de setembro de 2012
Momentos especiais
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Diálogo improvável
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Aprendizagem...
Helena
sábado, 11 de agosto de 2012
Também acontece
Eram cinco irmãos tão diferentes como os dedos da sua mão. Era isto que Olímpia dizia quando se referia aos filhos.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Cinquenta anos...
Alexandre sempre se sentira atraído por mulheres mais velhas. E que fossem inteligentes. Apesar disso, casara com uma normalíssima colega de Faculdade que, em dez anos de união lhe dera uma filha.
De repente, a única coisa que Alexandre desejava era ter aquela mulher toda para ele, sem sequer se perguntar se teria arcaboiço pessoal para aguentar o que essa exclusividade representaria.
Para Cristina ele era um jovem de trinta e sete anos que ela presumia ter pouquíssima experiência, mas que prometia rápida aprendizagem... Logo, não lhe causou qualquer apreensão dar "lastro" ao pretendente.
Este, de facto, precisava de rodagem, de alguém vivido que o ensinasse.
Depois de um ano de ligação mais ou menos clandestina, Alexandre queria casar e Cristina não viu nisso qualquer inconveniente, porque quando o prazo de validade seu, dele ou de ambos acabasse, ela partiria para outra,
Foram casados treze anos... Depois, ele queria conserva-la, mas ter acesso a carne mais jovem. Ela não quis. Separaram-se.
Anos mais tarde havia de voltar a procura-la, infeliz. Mas esperançado de que Cristina o aceitasse. Só que ela descobrira o prazer de ter um amor da sua idade...
Helena
terça-feira, 3 de julho de 2012
Filosofia de fim de semana
domingo, 1 de julho de 2012
Vinte anos depois...
Ele insistia, por telefone, que precisava de a ver. Ela, de forma polida, ia-se esquivando, por entender que, ao fim de vinte anos de divórcio sem filhos, pouco ou nada haveria para dizer.
Amizade colorida...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
A viúva
segunda-feira, 21 de maio de 2012
A cor de chocolate
sexta-feira, 18 de maio de 2012
A terra de ninguém
Era um magricela de quem todos se riam na escola. Tinha um olhar triste e adivinhava-se que em casa a fartura não devia ser muita.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Sinais

segunda-feira, 16 de abril de 2012
Uma chávena de café...

segunda-feira, 2 de abril de 2012
A intimidade dos pais

Nunca conhecemos bem os nossos pais, pensava Deolinda depois de ter arrumado a última gaveta dos objectos pessoais daquele que lhe dera a vida. No meio da sua tristeza pela perda que acabara de sofrer, também sentia um misto de pasmo e de irritação pelo que, sem querer, lhe tinha vindo parar às mãos.
Os pais haviam-se divorciado quando eles eram pequenos. Deolinda não tinha qualquer lembrança deles enquanto casal. O irmão, Marcelo, ao contrário lembrava-se bem e havia sofrido muito com a separação paterna. Ele ficara com o pai e a irmã ficara com a mãe. Mais tarde, quando a mãe se voltou a casar e teve que ir com o marido para o estrangeiro, haviam de voltar a juntar-se na casa paterna. De facto, por causa dos estudos, ambos ficaram, nessa altura, com o pai.
Marcelo, inteligentemente, delegara na irmã tudo o que dizia respeito à divisão dos bens paternos, seguro que estava, de que Deolinda jamais o enganaria. E também se libertava, está de ver, de uma série de trabalhos que a morte dos próximos sempre acaba por trazer àqueles que ficam vivos.
Tudo correra bem na constituição dos lotes para dividir.
O problema surgiu quando foi necessário chegar às coisas que o progenitor guardara, sem se perceber bem porquê, e que respeitavam à sua intimidade. Acontece com frequência àqueles que parece que nunca estão preparados para morrer.
Naquela gaveta havia de tudo. Postais, fotos, cartas, pautas musicais, bilhetes de espectáculos, um caracol de cabelo, enfim, um mundo que Deolinda nem sequer julga pudesse caber na imagem contida que tinha do pai. E, num grupo aparte, encontravam-se três embrulhos. Um constituído por cartas que a mãe escrevera ao marido; outro por cartas que a avó enviara ao filho e dois cadernos com histórias eróticas, cuja letra não deixava qualquer dúvida sobre o autor das mesmas. Finalmente, um diário com fechadura.
Deolinda nem queria acreditar que aquele pai severo, exigente e até seco, pudesse ser o autor daquilo que estava ali à sua vista. Hesitou em compartilhar com Marcelo o que descobrira. Depois decidiu que não o faria. Iria queimar tudo.
Mas não resistiu a ler uma carta escrita pela mãe. Não conseguiu acabá-la. Era demasiado íntima. Voltou a dar um laço na fita que desatara e resolveu que aquelas iriam para as mãos de quem as escrevera.
Faria a entrega no dia seguinte, pensou. Mas dormiu mal nessa noite. E, ao fim da manhã, dirigiu-se à casa materna e entregou à autora as ditas epístolas.
- Leste alguma?
- Li uma mãe. Mas nem sequer a acabei.
- Fizeste mal Deolinda. A intimidade dos pais só a eles diz respeito!
- Tem razão mãe.
- Então faz o que o teu Pai devia ter feito. Desfaz-te, em vida, do passado que morreu!
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
O tempo não volta atrás

terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Amor amargo

Nunca se teriam encontrado se não fosse o trabalho. Ele vindo de África, ela indo a África ver a família. Um, oriundo de Angola. Outra, visitando os seus em Moçambique.
sábado, 28 de janeiro de 2012
O retrato de um homem sério

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
O Cacilheiro

sábado, 21 de janeiro de 2012
Amor não olha idade
